Era aproximadamente cinco horas da tarde, quando um homem recebeu a seguinte mensagem: compareça à minha sala. Era o chefe dele. Quando ele chegou lá, o chefe disse que ele havia sido demitido, pois encontrou alguém melhor e mais experiente para ocupar a vaga.
O balde de água fria sobre o homem, o deixou no desespero. Pois, mesmo sem receber salário e com um certo equilíbrio financeiro, as operadoras de cobrança não perdoariam a falta de pagamento dos boletos.
O homem passou 7 meses em busca de um trabalho, até que encontrou um com melhores condições para o emprego e uma remuneração superior ao antigo. Foi uma alegria! Mas durante os últimos meses, ele havia ficado sem receber um tostão.
Ele só não caiu no vermelho, por causa de uma coisa, que fez toda diferença na hora do imprevisto: ele tinha uma reserva de emergência.
O que é uma reserva de emergência?
É uma maneira de guardar dinheiro para eventuais emergências ou problemas que aconteçam durante a vida. É uma espécie de proteção contra situações urgentes, como uma perda de emprego, um problema de saúde ou até mesmo algum acidente.
Esse tipo de reserva é o que deu tranquilidade para muitas pessoas durante a pandemia. Enquanto muitos perdiam seus empregos e demoravam alguns meses até que outra empresa os contratasse, a reserva salvou o pagamento dos boletos e a comida na mesa de muita gente.
Além do mais, as famílias que precisaram acionar suas reservas, conseguiram sobreviver sem que o problema interferisse no poder de compra ou no estilo de vida.
Quem deve ter uma reserva de emergência?
Todos nós! Ninguém pode prever o futuro e por isso todos deveriam ter essa consciência de que a reserva financeira é necessária.
Ter uma reserva é uma alternativa de não acionar os bancos para solicitar empréstimos em caso de uma emergência. Se acontecer uma urgência e você tiver dinheiro guardado, poderá respirar aliviado.
E caso nada aconteça durante esse tempo, você tem um dinheiro, em uma espécie de investimento.
Qual o valor ideal de uma reserva de emergência?
Vamos supor que você ganhe R$ 3 mil por mês e precise desse valor para a sua manutenção mensal, o ideal é que sua reserva seja calculada para uma precisão de seis meses.
Por exemplo, se você ganhar essa quantia mensalmente, você precisará ter R$ 18 mil na sua reserva de emergência. Se você precisar de R$ 5 mil para manter a família, neste caso, sua reserva teria que ser R$ 30 mil, caso precisasse utilizar a reserva durante seis meses.
No entanto, cada um deve estabelecer o limite de sua reserva, de acordo com suas condições de mantê-la ativa. Mas o certo mesmo, é seguir padrões como esse e até maiores. Assim, você não corre riscos de ficar no vermelho, caso um imprevisto venha a surgir.
Como criar minha reserva de emergência?
A primeira coisa é ter uma educação financeira adequada. Com ela, você terá um planejamento dos seus custos, gastos e receitas ativas para garantir a distribuição correta do seu salário ou dos seus ganhos.
Depois que você traçar a sua organização, o ideal é destinar uma parcela dos ganhos para criar a reserva com solidez. Esse valor que for escolhido dentro dos seus padrões e da sua realidade financeira atual, vai depender muito. No entanto, ele deverá ser destinado exclusivamente ao fundo.
Se você estiver apertado financeiramente, você pode retirar aquelas despesas supérfluas e cortar alguns gastos que não são tão relevantes.
Por exemplo, aqueles produtos que você assina, como aplicativo que mal utiliza, podem ser cortados. Criar consciência também é importante. Porque você deve olhar o seu padrão de vida. Se seus gastos estão se sobrepondo a sua realidade, eles devem ser cortados para evitar que você entre no vermelho.
Uma boa dica é criar as metas de reserva financeira. Coloque dentro do seu planejamento em quanto tempo você tem a possibilidade de montar a reserva e como você vai distribuir a quantia até bater a sua meta.
Quando usar e quando não usar?
Você deve usar para realmente situações emergenciais. Em caso de demissão, saída voluntária do emprego, perda de renda e, em caso de acidentes e doenças, a reserva de emergência deverá ser acionada, ainda assim, com cautela.
Observa se pode suprir aquele momento com sua renda atual. Caso não, busque a sua reserva financeira para aguentar o período de aperto sem se prejudicar.
Mas atenção, você não deve usar sua reserva para gastos já planejados. Viajar é algo muito bom, mas se pretende fazer a viagem, seu planejamento deve ser feito à parte da reserva de emergência. Uma coisa não se confunde com a outra.
Além do mais, você deve ficar atento a outros gastos que estão dentro da sua planilha, como impostos a pagar, matrículas de cursos, escola ou faculdade ou em determinados gastos que fazem parte do seu planejamento fixo.
Fique atento!
Não esqueça, que para que tudo isso dê certo, você precisa da educação financeira, em dia. Não adianta querer juntar de todo jeito, sem o planejamento certo.
Pessoas sem planejamento, acabam ficando desequilibradas financeiramente e acabar endividadas é questão de tempo.
A educação financeira é o pilar primário para manter uma reserva e criar uma com segurança. A grande parte das pessoas possuem o objetivo de ter liberdade financeira e isso só é possível, se você tiver objetivos concretos e o planejamento certo. Busque a sua educação e o desenvolvimento financeiro o quanto antes!
Saiba já como ter uma educação financeira perfeita e comece a conquistar seus objetivos!